sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

Amianto: a Eternit

Será feita, no próximo dia 13 de fevereiro em Turim, na Itália, a leitura da sentença no maxi processo criminal contra os donos da ETERNIT, o biliardário suíço, Stephan Schmidiheiny, presidente do Conselho Mundial Empresarial do Desenvolvimento Sustentável e grande guru ambiental, e o barão belga, Louis de Cartier de Marchienne, ambos acusados de desastre ambiental doloso permanente e omissão de medidas de segurança aos trabalhadores do grupo ETERNIT.

O procurador da república italiana, Rafaelle Guariniello, pede 20 anos de condenação aos imputados.

São mais de 2.500 vítimas envolvidas neste primeiro processo. Espera-se um segundo processo (bis), que incluirá as vítimas do amianto que trabalharam nas fábricas do grupo em outros países, inclusive no Brasil.

O ramo suíço dos Schmidheiny controlou a empresa ETERNIT no Brasil por mais de 50 anos (1939-1990), oficialmente, embora haja informações vindas da atual direção da empresa nacionalizada ETERNIT S. A., que mostram que os suíços estiveram indiretamente envolvidos, através de suas empresas subsidiárias, por mais 10 anos, além do propagandeado. O ramo belga também participou da constituição do grupo no Brasil.


Fonte: ABREA

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